Estranho estranhar aquele estranho,
Que se entranhou nas entranhas desentranhadas,
Pelo tempo que não passou ao passar...
Estranho cruzar numa linha recta,
Com intersecções curvilíneas do cansaço,
Cansado por parado estar no cruzamento!,...
Sem avançar, avançando em passos largos...
... Para o Nada!
Estranho olhar sem ver, de tanto ter visto!
Vê agora parte e olha inteiro...
E o bulício parcimónico arrasta segundos...
Que foram horas, dias, meses, anos...
E assim o estranho relógio faz tique-taque,
E eu estranho estranhar seus ponteiros,
Volto atrás e olho o chão,
Onde estranhamente preguei os meus olhos
estranhos de pensar
Estranho...
sábado, 15 de março de 2008
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1 comentário:
gostei*
beijo da zé
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