sexta-feira, 26 de outubro de 2007

AH??

"Segundo as novas regras, deixa de existir diferenciação entre faltas justificadas e injustificadas e os alunos deixam de reprovar de ano ou ser excluídos da escola quando excedem o limite de faltas." (Diário Económico, de 25 de Outubro de 2007.)
Só pode ter sido erro do jornalista... só pode... quem dera que seja...

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"Aonde é que isto iria parar se todos passássemos a viver eternamente?"
As intermitências da Morte, de José Saramago, pág. 68

Citação (III)

"Tem tempo, toma o teu tempo, não tenhas pressa."

Wittgenstein

domingo, 14 de outubro de 2007

Ainda a propósito de Lipovetsky...

"Todas as grandes instituições sociais são colonizadas pelo consumismo. O casamento deixa ser para a vida e passa a ser um contrato rescindível: se não estou bem, mudo."
Só esta frase dava para muito debate! Deixo alguns tópicos:
- O que significa para cada um de nós o casamento?
- Por que razão casar?
- Casamento ou União de Facto?
- Casamento com prazo de validade? Medo de compromissos sem prazo de validade?
- O que é estar bem?
- A facilidade não é inimiga da felicidade?
- Individualismo vs Casamento.
- ...
"Antigamente, havia a religião e a comunidade, que lhe davam força. Hoje, há uma individualização que fragiliza as pessoas..."
No fundo, somos seres desagregados na agregação... Somos individualistas, conhecemos o nosso espaço, temos os nossos objectivos, a nossa razão...
Actualmente será o ser humano consumerista, um ser "casável" ou "unível"?
(desculpem esta formatação, mas os comandos não me obedecem :( Prometo alterar quando puder!)

Conceitos e Significados

Rotina do Domingo: depois de alimentar o espírito, e ainda antes de alimentar o físico, folheio o JN e a sua revista "Notícias Magazine". Hoje li com especial avidez a entrevista a Gilles Lipovetsky, um filósofo francês que lançou um novo livro, entitulado "A Felicidade Paradoxal". Com esta entrevista aprendi um novo conceito:


Homo Consumericus: o indivíduo deixa de consumir para mostrar aos outros e passa a consumir para se relacionar consigo próprio, através daquilo que compram as pessoas desejam exprimir a sua personalidade, a sua cultura, os seus gostos.

sábado, 13 de outubro de 2007

Citação (II)

"Porque a filosofia precisa tanto da morte como as religiões, se filosofamos é por saber que morreremos, monsieur de montaigne já tinha dito que filosofar é aprender a morrer."


em "As Intermitências da Morte", de José Saramago

domingo, 7 de outubro de 2007

"Complicómetro"

Tirei um tempinho, e depois de ver as escolhas dominicais do Professor, decidi dar um salto à blogosfera, nomeadamente, à blogosfera do jornal Sol, da qual fazem parte, por exemplo, Marcelo Rebelo de Sousa, Paulo e Miguel Portas, António Pedro Vasconcelos, Margarida Rebelo Pinto... Nunca tinha dado um salto ao espaço desta última, e "com muito prazer" (título do blog), comecei a ler o último post.


Dele destaco 2 conclusões:

- A culpa e o medo são mecanismos que fazem disparar o "complicómetro", tão típico dos portugueses, segundo a escritora;


- "É verdade que o complicómetro afecta muitas mulheres, mas no caso dos homens é ainda mais complicado, porque, como diz Eduardo Mendonza, os homens raramente se explicam, e quando o fazem, fazem mal."


Huuummm, acho que discordo da segunda conclusão... a comparar quantitativamente diria que é mais complicado nas mulheres... É que eles raramente têm de se explicar, porque das duas uma, ou nós explicamos por eles, ou antes de eles darem explicação, nós já a sabemos porque já a vemos nas expressões deles... Ou então não...


E vamos a ver, será assim tão mau o complicómetro? O "para a frentex" não terá o defeito de tudo que pareça com o simplex? E depois, o que era feito dos romances, das telenovelas brasileiras, portuguesas e das míticas mexicanas?? E que seria feito desse sucesso que é "O Diário de Sofia?" E dos psicólogos, psiquiatras, conselheiros, videntes, etc, etc...?

Por isso, se calhar, para muitos o complicómetro é um bom ganha-pão!

sábado, 6 de outubro de 2007

Desafio

15 dias sem estar na internet mais do que uns reduzidos minutos impossibilitaram-me de responder mais cedo ao desafio colocado pela RTP, do blog Tretas&Letras :

"1. Peguem no livro mais próximo;
2. Abram-no na página 161;
3. Procurem a 5ª frase completa;
4. Coloquem a frase no blog;
5. Não vale escolher a melhor frase nem o melhor livro (usem o mais próximo), de preferência não jurídico, ok?;
6. Passar o desafio a cinco pessoas."

Como, de preferência, tem de ser livro não jurídico, o livro mais próximo é "As intermitências da morte", de José Saramago. Acontece que a pág. 61 só tem 3 frases (o que para quem já leu Saramago não constitui uma surpresa!).

O 2.º mais próximo é o "Livro do Desassossego", por Bernardo Soares, 1.ª parte ("cordialmente" ;-) emprestado pelo Duarte). Fica então a frase:

"Um fim vago devia existir, pois caminhávamos."

Coloco o desafio ao Duarte, João Fachana, Sargento de Ferro, Gustavo Santos e S.