Tirei um tempinho, e depois de ver as escolhas dominicais do Professor, decidi dar um salto à blogosfera, nomeadamente, à blogosfera do jornal Sol, da qual fazem parte, por exemplo, Marcelo Rebelo de Sousa, Paulo e Miguel Portas, António Pedro Vasconcelos,
Margarida Rebelo Pinto... Nunca tinha dado um salto ao espaço desta última, e "
com muito prazer" (título do blog), comecei a ler o último post.
Dele destaco 2 conclusões:- A culpa e o medo são mecanismos que fazem disparar o "complicómetro", tão típico dos portugueses, segundo a escritora;
- "É verdade que o complicómetro afecta muitas mulheres, mas no caso dos homens é ainda mais complicado, porque, como diz Eduardo Mendonza, os homens raramente se explicam, e quando o fazem, fazem mal."
Huuummm, acho que discordo da segunda conclusão... a comparar quantitativamente diria que é mais complicado nas mulheres... É que eles raramente têm de se explicar, porque das duas uma, ou nós explicamos por eles, ou antes de eles darem explicação, nós já a sabemos porque já a vemos nas expressões deles... Ou então não...
E vamos a ver, será assim tão mau o complicómetro? O "para a frentex" não terá o defeito de tudo que pareça com o simplex? E depois, o que era feito dos romances, das telenovelas brasileiras, portuguesas e das míticas mexicanas?? E que seria feito desse sucesso que é "O Diário de Sofia?" E dos psicólogos, psiquiatras, conselheiros, videntes, etc, etc...?
Por isso, se calhar, para muitos o complicómetro é um bom ganha-pão!